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quinta-feira, 20 de maio de 2010

Coisas da vida... ou uma confusão qualquer.

Ando escrevendo pouco.
O tempo tem passado e levado com ele a minha capacidade de administrá-lo tão bem, além de me afastar das palavras que escrevo e das que gosto tanto de ler em outras cores que acompanho.
Mas hoje eu precisava escrever... nem que saíssem uma ou duas linhas e só.
Nem que tivesse que ficar aqui até as 5 da manhã sem dormir...
Mas eu preciso... porque meu coração precisa parar de transbordar.
Faz uns dias que ele tem transbordado de saudade...
E a cada lembrança que vem, enche mais um pouquinho.
Ante ontem eu parei pra lembrar as coisas da minha vida.
Achei tanta gente perdida aqui dentro! E quando vi, já estava tentando entender porque as pessoas gostam das outras e me perguntando se já fui o gosto de alguém...
Não achei resposta...
Mas achei um amigo que me deixou aos prantos quando foi pra França, e que me devolveu tantos sorrisos quando ligou de lá, só pra dizer que estava com saudade. A gente se perdeu no tempo, depois da última vez que ele veio ao Brasil me ver...
Achei também um irmão que foi pra Londres sem se despedir porque não queria me ver chorar... vi o narizinho dele vermelho numa foto na neve. Sorri...
Achei o primeiro amor que tive. E o quanto mesmo o não viver me deixava feliz... lembrei as tardes conhecendo músicas, os longos caminhos de ônibus de volta pra casa, a preocupação e a mão sempre estendida pra me ajudar... entendi então, que ele foi o melhor amigo que tive em toda a minha vida.
Achei as tardes na oficina do meu primeiro professor de violino e cada passinho dado pra aprender Brilha Brilha Estrelinha de cór.
Achei os sonhos que tive... Paris, café, montanha- russa, malabarismo, faculdade, trapézio, casa lilás, aulas pra crianças, livro, poesia, tecido, dom, tocar com o coração...
Não chorei. Mas minha cabeça virou um turbilhão, um acúmulo imenso de lembranças de situações e de pessoas. Me vi dentro de uma bolhazinha, cercada de ar, abandonada no presente, incerta quanto ao futuro, nostalgica pelo passado.
Entendi que é verdade que as pessoas substituem as outras muito rápido.
Então, escrevi um email pedindo novidades ao meu amigo e dizendo da minha saudade.
Deixei uma mensagem pro meu irmão perguntando quando ele volta.
Vou ligar pro meu melhor amigo sábado e tentar vê-lo.
Fiz as estrelinhas brilharem no meu violino.
Risquei da lista os sonhos que fui realizando sem sequer me lembrar que existiam escritos em algum lugar.
Talvez, isso nem faça tanto sentido assim pra uma pessoa ou outra.
Mas pra mim faz. E é por isso que hoje resolvi não cobrar mais do tempo.
E sim, deixar que ele cobre de mim um pouco mais de vida, um pouco mais de realização.
Sabe, eu descobri que sou saudade e que quero morrer assim...
Saudade faz a gente lembrar que tem um passado... saudade, faz a gente entender que existiu no passado de alguém...
Saudade faz a gente entender que aconteça o que acontecer, tudo sempre vai virar saudade.
Porque não dá pra parar no tempo, só pra evitar que os momentos bons passem.
Porque tudo passa... mesmo quando a gente não vê ( e costuma mesmo passar quando a gente fecha o olho).
A sorte, é que nos resta lembrança...
A sorte, é que ninguém é livre do passado. E por isso, ninguém pode ser completamente só...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A alguém especial...

Pai, de repente me deu uma saudade!
Uma falta sem tamanho, um medo de continuar sem você...
Viver tá até bonito pai! Pena é só o calor de 31 graus em plena tarde de outono. E ontem, as lojas estavam liquidando o verão. Parece que o outono chegou só pra elas... parece que levaram ele de mim. Até tentei respirá-lo no caminho pro trabalho... mas me faltou o ar.
Sabe pai, aqui embaixo o tempo tem passado rápido demais.Às vezes meus dias precisariam ter 48 horas só pra eu conseguir fazer tudo! Sem precisar tomar xícaras de café bem forte, só pra segurar os olhos abertos até as 4 da manhã.
Ando com dificuldade pra dormir...
E hoje acordei tão cedo! E percebi o quanto é bom fazer isso: o céu das manhãs é tão bonito!
Queria te apresentar meus amigos pai, te fazer ouvir minhas músicas, te mostrar meus desenhos e ler pra você o quanto tenho tentado escrever bem.
Hoje eu me lembrei o senhor me dizendo pra me cuidar e não confiar muito nas pessoas pois elas poderiam sempre me magoar e machucar...
Me perdoa pai? Eu andei confiando demais... mesmo sabendo da dor, eu deixei que as pessoas me magoassem. E às vezes me dá uma vontade de chorar! Mas aí eu respiro fundo, engulo o choro, ergo a cabeça e vou embora, pra frente, sempre com um dos pés refém do que passou.
Eu tô gostando bastante da faculdade, do curso e de fotografia. Estou registrando tudo! as cores tem feito parte demais da minha vida.
E a mãe tá bem pai! Dizem que ela parou de chorar...
Irmã também tá feliz... a gente se falou ontem por telefone.

Pai... você faz uma falta imensa aqui.
Pricipalmente quando eu preciso de um abraço ou de uma mão pra atravessar a rua ou de um coração pra guiar o meu.
Mas eu vou conseguir continuar, afinal, já são dez anos, três meses e vinte e um dias caminhando sem você né.

Se cuida onde estiver pai.
Sei que o céu deve ser mais bonito ainda daí de cima.
E se alguma vez eu esqueci de dizer, é porque eu era muito pequena quando o tempo te levou de mim, mas saiba que eu te amei tanto!
E amo, hoje, muito mais... mais até do que eu pensei que um dia pudesse existir amor...

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Sem título.

... tenho uma leve tendência a escrever textos apenas para as pessoas que em algum momento da minha vida, me deixaram triste.
Aí, acabo me esquecendo daquelas que fazem de tudo pra que fique tudo bem.
Aquelas que me dão pequenos momentos realmente felizes e enchem meus dias de cor.
Não sei se é porque não sei escrever pra elas...
E é por talvez não saber, que o 'As Cores Dela' por vezes vai ficando melancólico...
Hoje, não vai ter verso bonito nem nada.
Porque tô cheia de coisas pra fazer e não consigo pensar em mais nada.
Mas pra você, que leu meu blog esses dias e não encontrou nada altamente bom ou feliz, saiba que é porque os textos realmente não foram escritos pra você.
Porque você não cabe nos textos tristes... e sim em todas as coisas boas que tem acontecido nos meus dias.


[dedico a alguém muito especial na minha vida. que tem me feito sorrir.]

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Nota ao leitor.

às vezes é assim: tudo enche, tudo cansa, tudo perde um pouco o sentido.
Aí aquelas coisas todas que você tinha planejado um dia, se realizam por metades.
E você se vê perguntando: "por que não por inteiro?" ou "por que isso e não aquilo?".
Não sei se há uma lógica pras coisas, assim como nos problemas matemáticos que sempre tem uma solução.
Hoje a tarde, um amigo veio me dizer que uma amiga dele gostou do As Cores Dela, mas que tem o achado um pouco triste ultimamente.
Eu não soube o que dizer... porque no fundo sei que ela não mentiu.
Então me comprometi em escrever coisas um pouco mais felizes de hoje em diante.
Mas as tristezas sempre estarão por aqui pois elas fazem parte de mim e são inevitáveis.
Talvez esses dias eu esteja cansada mesmo!
Cansada da correría, cansada de algumas pessoas, cansada de esperar sempre por algo que não vem.
Mas eu aprendi a ver coisas boas nos dias...
As manhãs na Teia; os almoços com Ana; as tardes no jornal; o café na padaria com amigos; o tchau do Fidel pelo vidro todas as tardes; a Praça da Liberdade no fim do dia, depois do trabalho com Ana e Nati; as pequenas coisas que são tão necessárias pra me fazer sorrir.
Hoje a noite, e só pra terminar o meu dia de tantas surpresas, duas senhoras sentaram ao meu lado no ponto de ônibus.
Falaram sobre o pai jornalista, sobre a beleza de escrever, sorriram...
E sem que eu falasse de cansaço ou tristeza, uma delas me olhou e disse:
"Está cansada? Ou está triste? Se fôr cansaço, durma bem quando chegar em casa. Se fôr tristeza, espero que passe logo. Mas não fique triste por outras pessoas. Fique triste só por você hoje. E então você vai perceber quantos motivos tem pra ser feliz. E vai sorrir de verdade."
Assim que ela terminou, o ônibus chegou. E eu não esqueci nenhuma palavra que ouvi...
Me despedi num sorriso e arrisquei um 'prazer em conhecer'.
Não sei se voltarei a vê-las em alguma esquina ou outro ponto de ônibus.
Talvez sim, algum dia... quando o coração precisar ouvir novamente certas verdades que fazem olhar pra frente e viver.
Isso não mudou meu cansaço nem meus enganos. Mas como disse o Marcos:
"As vezes é necessário se enganar para tocar a vida
Não dá pra sofrer com tudo que acontece de errado, então fingimos e tocamos o barco, aí chega uma hora que um monte de coisa acumula e brota. Mas é melhor que sofrer sempre".
Me desculpem se As Cores Dela tem andado um pouco triste.
Nos últimos dias acho até que ele ficou meio feliz.
Vai ver... é só questão de tempo.

domingo, 24 de janeiro de 2010

15 rosas...

Esta madrugada voltei a colecionar rosas.
Elas são tão bonitas!
E jogar fora as 14 que já tinha ganhado, seria um tanto injusto e triste.
Ganhei a 15ª rosa esta madrugada...
Talvez essa tenha sido a mais vermelha de todas.
E a que mais me deu alegria em viver.
Não. Eu nem agradeci.
Dizem que não é preciso agradecer rosas com palavras.
A gente agradece com amor que há dentro do coração.
E se fôr assim, meu presente já está mais que agradecido...

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Quando chega a hora de saltar...

- O que aconteceu?
- Nada. Não é nada...
- E esses olhos pequenos como de quem andou chorando sem dormir?
- Ah... esses olhos são meus.
- E por que são seus?
- Porque ele não vem.
- Ele disse que não vem?
- Sim. Disse ontem a noite com a pior das desculpas que já me deu até hoje.
- E qual foi? Quer me contar?
- Ele tem planos prum tempo futuro. Precisa economizar.
- Mas você não disse a ele que o futuro pode nem chegar?
- Não. Só lhe desejei sorte e felicidade. Estava cansada demais pra dizer qualquer outra coisa.
- E ele? O que disse?
- Não sei. Não esperei ele voltar. Ia demorar e eu precisava dormir.
- Então você conseguiu dormir?
- Não. Só chorei. Não consegui parar de chorar.
- Devia ter esperado ele voltar pra lhe dizer as coisas daí de dentro.
- Não há mais nada aqui dentro que ele precise saber. Só quero que ele se cuide e fique bem.
- Ele vai ficar.
- Sim, eu sei. E isso me deixa um pouco melhor.
- E você? Você também tem que ficar bem!
- Vou ficar, não se preocupe. Não sei muito bem quanto tempo isso vai levar mas eu vou ficar.
- Dói ver você assim, tão triste.
- Bobagem! Não sinta essa dor. Também vou me cuidar. Sabe... entendi que o tempo dá jeito em tudo! Tenho coisas pra fazer, pra resolver e assim como ele, tenho também meus planos que só vão poder ser, se a gente não se encontrar. Vou cuidar disso. Cuidar dos meus dias, cuidar do meu coração.
- Isso que você disse está muito certo! Mas não deixa de ser triste.
- Ah, já me acostumei a viver minhas alegrias tristes. Tinha até me esquecido delas e ultimamente andava que era só tristeza. Agora vai passar.
- Tenho medo dessa força que você aparenta ter... e desse machucado aí no seu coração. Ele não pára de crescer.
- A força, descubro a cada dia que passa que realmente tenho! E o machucado... bom. Vai cicatrizar.
- Me promete que vai se cuidar?
- Prometo.
- Que vai comer e parar de chorar?
- Sim.
- Promete que não vai ficar tão amargurada a ponto de não deixar ninguém mais entrar?
- Prometer? Ah... isso não prometo não. Me desculpe, mas não posso prometer algo que por enquanto, sei que não vou poder cumprir...


quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

E se foi...

Sabe... existem nessa vida coisas que a gente não explica, nem escolhe: apenas sente.
E é como os sorvetes nas tardes de domingo acompanhados de sorrisos desenfreados e alegria sem limites.
As coisas passam... o tempo dá jeito em tudo.
A gente não pode é se permitir esquecer as coisas boas porque com elas a gente descobre que é possível sorrir.
Nem pode esquecer as ruins... porque com elas a gente descobre o tanto de força que tem.
A gente não deve se culpar por amar demais ou de menos. 
Hoje de manhã li uma frase que tentarei levar comigo sempre por onde eu fôr: "Sábios são os que amam. Tolos são os que tentam entender o amor". E vai ver é assim mesmo... e por isso vou parar de tentar entender. Porque eu sei que não vai adiantar...
As pessoas vão continuar se magoando e se permitindo ser magoadas pelas outras...
Outro dia eu resolvi que não ia deixar mais ninguém me machucar... porque quando machucam nem se importam em voltar pra cuidar dos curativos.
Resolvi ser a única responsável pelas minhas feridas e minhas dores. Porque ninguém vai parar pra cuidar delas além de mim.
Resolvi voltar aqui pra dentro... dentro de mim! Aqui eu não magoo ninguém sem querer. Andei magoando pessoas sem querer e isso me entristeceu um pouco.
E não gosto de pedir desculpas... elas são palavras e só palavras não aliviam dores.
Aí é por isso que eu voltei pra dentro: pra olhar mais pra mim e não abraçar as pessoas do mundo com meus braços curtos demais pra todas elas...
E aqui dentro está tudo bem, calmo, sereno, tranquilo... as coisas estão voltando pros seus lugares e os sentimentos encontrando suas cores pra sobreviver.
Aprendi muito e creio ainda ter muito o que aprender.
Aproveito também pra agradecer pelas pessoas que passaram por mim durante o ano e tornaram grandes os momentos pequenos...
Aí agradeço em especial por ter ganhado de presente um melhor amigo Raphael Jota (já não sei viver sem ele e nem pretendo aprender); minhas pequenas gigantes Ana Carol, Claritcha e Aline que me ensinam a cada dia que passa que amizade de verdade existe sim; as moças Ana Sandim, Natinha e Iara que tem sido minhas alegrias e forças de todos os dias; ao João Paulo Costa Jr. pelos braços abertos e pelo coração amigo; a Clareana, por me ouvir e compartilhar segredos; ao Bruno por me entender só de olhar; a Miroca, pelo carinho, atenção, cuidado (minha nova família); ao João Marcelo por me ensinar todos os dias a subir um degrau de cada de vez, por me fazer sorrir, por brigar comigo, puxar minhas orelhas e me mostrar as cores no meio das coisas escuras; a Dani e Ariene por estarem perto mas distantes por causa do tempo; ao Marcos Medeiros, pelas conversas por msn e por me fazer tão bem; a Déia, por me ouvire aprender a encarar os medos de frente; ao Heider pela doçura e por me entender tanto; ao Nelio por ensinar a coragem de seguir em frente, mesmo que a gente não consiga se entender muito bem; a Tamires pela confiança e pelo carinho (do meu lado desde sempre!); aos meus irmãos Gui Léo (os melhores irmãos do mundo);  a Hélen, de quem sinto saudade; a Tatita, por me dar força pra ir atrás dos sonhos e por me fazer sorrir todas as tardes; ao Tom por estar sempre por perto quando mais preciso, seja pra sorrir com novidades alegres ou pra aconselhar e ouvir nos momentos dificeis... e por me ensinar a confiar outra vez; a minha família todinha que acreditou nos meus sonhos desde o início; a minha mãe por ser tudo que tenho na vida.

Agradeço por cada momento, cada detalhezinho as vezes insignificante aos outros, mas tão importante pra mim.
Cada pedacinho, cada lágrima, cada abraço, cada sorriso, cada noite em claro, cada problema resolvido, cada problema novo ainda por resolver, cada alegria, cada mágoa, cada dor, cada sofrimento... cada coisa que se juntando a outra coisa e mais outra e depois outra, fizeram cada dia valer a pena e minha vida ganhar um pouco de sentido e um pouco mais de cor...
Não vou fazer pedidos ou desejar coisas demais... tenho em casa minha lista de 35 metas!
E uma delas já está prestes a se realizar... 
Então...

Adeus Ano Velho!

Bem-vindo Ano Novo...


"(...) não espere outro outono
pois as folhas
caem pra mudar"
'Acaso' Banda Clap!
 

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Ela


... porque ela era assim.
cheia de sonhos impossíveis...
E sentia as vezes vontade de sumir!
Mas na maior parte do tempo, queria sempre ficar... não se sabe onde nem porque, mas as vezes ela pensava em ficar...
Dizem que ela nasceu pra ser do mundo...
Mas ela ainda sonha com a casa lilás, as flores no jardim, a rede na varanda, as crianças no  quintal, o sofá vermelho, os quadros na parede, o violino nas tardes de domingo, a lua iluminando as noites, alguém do lado pra dividir as coisas simples...
Mas não qualquer alguém... 
O alguém dela é diferente...
precisa confiar nas cores que ela escolher e gostar do sol das manhãs de inverno...
precisa ter doçura nas palavras, alegria nos sorrisos, verdade nos olhos a todo tempo...
precisa gostar de flores, pra lhe trazer uma todos os dias até a primavera chegar e o jardim florescer...
precisa acreditar nela e ver beleza nas coisas simples, assim como ela aprendeu a ver.
Ela não quer alguém de sonhos grandes nem alguém que se perca no tempo...
quer alguém que sonhe o impossível, assim como ela e que acredite tanto! Ao ponto de ajudar a construir...
ela hoje acordou pensando.
Pensou e pensou tanto, que as vezes parecia que ia chorar, com tanta dor que estava sentindo.
Dor... no peito, na cabeça, no coração.
De onde vinha a dor?
Ah... isso não soube dizer...
ou vai ver até sabia, mas achou melhor esconder.
Esconder do mundo e só...
Tem coisas na vida, que é melhor esquecer...

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Aí ele respodeu...

... respondeu antes mesmo que ela começasse a lhe escrever a carta.
Tudo bem... não foi lá a resposta que ela esperava.
Mas pelo menos ela agora sabe que está tudo bem.
Talvez tenha sido um sinal?
Sim... quem sabe.
Mas pelo menos ela agora sabe que ele está vivo...
e não só por dentro, mas também do lado de  fora. 
Fora dela... 


(ou... um susto)
(ou... a continuação do texto abaixo. rs)


Aí ela disse assim:


...se você não responder, talvez te escreva uma carta.
sei que não irás respondê-la também
mas pelo menos não terás a desculpa de que não viu, ou não recebeu...
a não ser que nesse tempo todo você tenha até mudado  de endereço
ai você vai ter uma desculpa
como todas as outras vezes.
e lá vamos nós de volta ao inicio...