.tudo, em mim, parece querer dizer-me outro nome,
que não o teu. porém, me teimo em desenhar-te onde não és;
em escrever-me onde não somos;
em viver-nos onde há tanta poeira e pouco céu.
sabes que sonho o amor, como quem planta roseiras sem esperar espinhos.
sabes, que admiro os dias solares, como se meu peito fosse
um girassol a buscar um fecho de luz em dias nublados;
sabes que já te esqueci...
não o amar-te, pois disso sei que não me esqueço.
mas deslembro aquela frase doce, que me dizias sempre ao acordar:
"vais ser feliz, minha pequena... aos grãos de nuvem que te cortam o chão".
não sou feliz, nem aprendi a ser triste...
sou só silêncio e brisa...
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