Aí ela ficou parada no portão, olhando meio de lado, até o carro virar a esquina e sumir em frações de segundos.
Não sei o que ela pensou nem o que queria dizer. E nem sei, ao menos, se queria mesmo dizer alguma coisa...
e ainda assim, entre tantas dúvidas e querencias, talvez dizer nem precisasse.
Ou vai ver ainda (e talvez) dissesse naquela voz-inha doce, já meio fraquinha e cansada, qualquer coisa que fosse me fazer chorar, tanto como agora.
E me deu uma vontade de voltar correndo e dizer que os três pedidos da vela se tornaram um só e era que ela fosse muito feliz. E na conversa com Deus, que há tanto tempo eu não tinha, eu só sabia dizer que queria que ela vivesse muito pra realizar meu sonho de fazê-la tranquila e com todos os mimos e presentes e sorrisos que desejar...
No entanto, permaneci em silêncio... cheguei em casa, desembrulhei o lanche que ela preparou com tanto carinho, respirei fundo e liguei pra dizer da chuva, pedi pra correr pro banho e dormir porque amanhã é outro dia...
"A benção mãe!"
E Deus me abençoou.
Um comentário:
Oi... adoro este blog e ele tem me servido de inspiração! Também gosto muito de escrever e estou tentando montar um blog: é o CABE AQUI.
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Beijos,
Suelen
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