sábado, 5 de setembro de 2015

.reticências.

os primeiros dias de setembro têm sido longos e, pra uma despedida de inverno, andam bem quentes também. sorte é que aqui, no interior, as noites sempre chegam em vento, balançando as janelas com força.


embora às vezes a gente desacredite, há sempre uma ponta de esperança nas trocas de estação. encaro-as como chances de recomeço, percebendo que a vida muda não só por fora, com novas flores, céu azul, chuva e nuvens, mas por dentro, na alma.


a gente adquire, com o tempo, fé o suficiente pra ir em frente, apesar de... e é por isso que a gente engrandece o peito, coloca um ou dois sonhos na mala e vai embora e chega, quantas vezes for preciso. sem perder a crença, sem perder o amor...




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