quinta-feira, 4 de fevereiro de 2016

.ritual da espera.

se as borboletas ainda batem asas dentro do seu estômago, é sinal de que estás viva, minha querida. e de que podes sentir, diferente do que pensaste na última primavera. não se feche pra essa verdade bonita: nasceste pro amor. pra olhar pras coisas pequeninas com ternura e carregar todas elas dentro do peito. não te preocupes com o que dizem. faça como lhe ensinei: deixe que todas as desavenças passem direto pelos teus ouvidos, sem fazer morada no coração. não deves guarda-lo no que te faz triste. deixe espaço pras simplicidades, pras delicadezas, pras paixões. porque eu li nas cartas daquele tarô antigo, que não demora muito pra tua companhia chegar. e tens que acreditar que ele lhe trará o tom que faltava pra lhe preencher todos os vazios.


Com amor,
Bisa.

ps.: coloque um pouco de água para esquentar, direto no fogão. antes de levantar fervura, coloque duas rodelas de limão, daquele verdinho que tenho no quintal. acrescente canela em pau (nada daquele pó industrializado) e apague o fogo assim que ferver. deixe descansar por vinte minutos, se preferir, coloque uma colherzinha de mel pra adoçar. beba bem devagar, sentindo o gostinho de cada gole. isso vai aliviar e distrair seu coração enquanto espera.

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