quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

. sétimo dia .

Fez silêncio outra vez do lado de fora. E ela, que sempre soube exatamente o que dizer, esqueceu, por segundos, de ter espaço, verso ou vez. E encontrou o brilho mais bonito que já viu, dentro de um par de olhos mais perdidos que sua própria vida. E descobriu a certeza de sorrisos despretensiosos, na leveza de uma noite que parecia nunca ter fim.

"Mergulha querida, que o tempo ainda é seu”. Mas preferiu ficar na superfície. Por não saber nadar, num medo absurdo de se afogar.
 

Nenhum comentário: