terça-feira, 15 de maio de 2012

Do livro de cartas...

.dela para ela mesma.

Mesmo com o tempo curto, resolvi passar por aqui pra lhe dizer que minha vida virou um turbilhão.
De sentimentos, de esperas, de agonias, de razões.
Já não sei mais contar nos dedos, nem valho mais da minha boa visão nem da boa memória. Guardo apenas papéis novos e antigas lembranças...
do que foi porque assim era bonito. 
do que não foi porque nem era mesmo pra ser.
... e tem horas que não saber se explicar é a melhor fuga. Outras, termina sendo a maior prisão.
E é por isso que ando me afundando em calmantes, canções de amor, dores exageradas... colecionando mágoas...
Uma hora alguma coisa vai me salvar! Uma hora, alguém vai aparecer e me lembrar e me levar pra longe daqui...
... de preferência, alguém que guarde poemas no bolso, para ler baixinho na parada de cada estação.
... alguém que leia os bilhetes que receber e guarde todas as cartas em uma caixa de papelão azul.
... alguém que não esqueça o amor no meio do caminho.
... alguém que não me deixe em solidão na esquina mais próxima, como se a qualquer momento pudesse voltar...
De preferência, alguém que seja pra vida toda. E que traga flores, chá e um bom coração...

Um comentário:

José disse...

Não tendo nada a ver com isto, mas como uma amiga minha foi plágiada por esta mesma pessoa deixo o aviso que o seu texto foi plagiado também!

http://lamouretlasolitude.blogspot.pt/