Tudo começou a partir de uma escolha que não fiz... ou fizeram ela pra mim, ou foi o tempo, ou foi mesmo o coração que decidiu baseado em tudo que por sorte ou falta dela, aconteceu nos últimos dias.
Sim... somos mesmo os únicos responsáveis pelas escolhas que fazemos, mas não sei até que ponto somos nós que escolhemos...
Acho que chega um ponto em que a dúvida é tão grande, que o tempo acaba resolvendo tudo, mostrando através dos dias, que as escolhas já estão prontas... já estavam prontas, bem antes do que a gente imaginava...
Hoje vejo escolhas com outros olhos e não acho que elas se aplicam a tudo...
Escolhemos o que comer de manhã, o que almoçar, com que roupa sair, mas não escolhemos os amigos: eles se juntam a nós por afinidades e não por escolhas...
As vezes damos a sorte de poder escolher em que trabalhar, que curso fazer, que dia sair, o que beber, mas não escolhemos quem amar: amamos e isso é só! E não tem explicação...
Se pudesse escolher não trocaria de amigos, mas talvez trocaria de amor...
Colocaria no lugar desse amor que sinto, alguém que realmente o merecesse e cuidasse dele, pra que não doesse tanto quanto dói as vezes...
Mas não posso escolher... já foi escolhido assim, desde o primeiro dia em que conheci. E não consigo desescolher...
não por falta de querencia ou vontadde... simplesmente não consigo!
Porque por mais que seja complicado (e eu sei que é), é esse alguém que me faz entender que já estava escolhido... que nossas igualdades somadas a algumas diferenças, é que fazem metade das coisas terem o sentido que tem.
Não sei se ele gosta de mim, nem muito menos se vale a pena esse gostar, nem sei se ele merece tanto, mas sei que na sua doce simplicidade e vontade de me ver feliz, ele faz por merecer sim. Talvez ele seja só mais um engano e a prova de que cometerei enganos e erros sempre, até aprender a olhar pro lado na hora certa.
Mas por enquanto e mesmo com o coração apertado, quero continuar a errar... e como ele sempre diz: "dará tudo certo da melhor forma"
e se o Deus do tempo nos permitir...
Sim... lá vem de novo o tempo e a minha conclusão de que escolhas nem sempre são escolhas...